Talvez fiquemos longe porque juntos não conseguimos, e assim sempre estamos mais perto.
Talvez não falemos, porque a falar dizemos pouco, e preferimos sempre ouvir.
Talvez fiquemos longe porque os abraços foram poucos e breves, cheio daquele medo ansioso de revelar demais de nós.
Preferimos estar longe, porque há uma capa dura e cerrada, que queremos manter, e juntos somos um livro aberto.
Adiamos eternamente o primeiro dos mil beijos que vamos dar, pois não estamos nunca certos de o momento seja certo.
Passou mais um ano, e assim, distantes, fomos ficando à espera – afinal, sempre estamos por perto…
Sem comentários:
Enviar um comentário