15/10/09

Germinal

Não eras rio nem mar,
nem foz nem margem.
Não eras chuva ou fonte
ou bruma, sequer.
Apenas água.

Eu nada mais era
que a semente seca
na terra por abrir.

Agora, sou árvore.
E dos meus ramos
nascem frutos
no Outono.