12/07/09

Elegia aos muros deserguidos

Não gosto de muros
nem portas fechadas
até à nossa curiosidade
nem de castelos com ameias
e pontes levadiças preguiçosas.

Que os tempos futuros
tragam rotas maravilhadas
à nossa cidade
e em dias mais belos
as sereias cantem nas fontes
noviças, carinhosas.

Entre nós,
os muros não se hão-de erguer
- silêncio, só se for música,
ou o som da nossa paz a crescer...