30/11/12

Elegia a uma árvore distante

Parece pequena,
a árvore distante.
Dispara aves negras
como o ferro ardente
que explode na frieza do gelo.
Nunca poderá ser floresta.
Se voasse,
podia ser bando.
Sem asas, ser  árvore
é por vezes o que nos resta.

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