Sempre me fascinaram as coisas pequenas. Fazem vacilar entre o espanto do belo e o hediondo, no mistério das formas indiscretas e o sensível balanço à aragem-ventania que passa. Na sua comprovação da limitação dos sentidos remetem-nos ao meio-termo, como tampão de uma solução que nunca precipita.
Ao grito, ao sussurro, à incandescência de uma tarde gloriosa, à ânsia de um passo em noite escura, reagimos na exaltação do medo, na regulação e regresso súbito desse bem-estar súbito do médio.
Como é triste mais não se ser, em tudo, do que um ponto central na escala incomensurável do tédio...
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