Nem o frio lá fora nos aguarda. Mesmo quando um vidro baço reflecte as nossas rugas e nos devolve, verdadeira, uma face cansada que julgamos distorcida. É o cansaço. O cansaço, a vontade vencida, enterrada nas mossas do tempo - quando parece que nem ele mora já por aqui.
Fazemos um traço no ar quente bafejado do reflexo. É real. Decidimos ficar - cá dentro a guarda solidão.
3 comentários:
e no vapor acreditamos não ser aquilo que apenas o reflexo puro nos mostra!
Adorei os textos, vc mesmo os escreve?
Cara Jak,
Obrigado pela visita e comentário. Sim, os textos são da minha autoria.
Cumprimentos,
Rafael
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