26/08/11

Caminhos errados

Andamos, que a noite é escura,
encruzilhada atenta.
O pensamento vagueia,
o peito leve ignora.
Dúvida. Instante em que saímos,
para nos vermos mais ao perto.
Vem a aragem serena:
lenta, o dentro é lá fora.
Na folha morta, a Primavera
revolve-se e acena.
Errados os caminhos,
destino certo.

Rocio

O teu riso
é a chuva miúda
das manhãs de Junho,
que desperta no ar
o cheiro a terra fresca,
rocio
e maçãs verdes
acabadas de pousar.